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- O dinheiro é como um anel de ferro que colocamos através do nosso nariz. Esquecemos que o projetamos e agora está nos levando. Acho que é hora de descobrir onde queremos ir-na minha opinião sobre a sustentabilidade e a comunidade-e depois projetar um sistema de dinheiro que nos chegue lá. - Citado em Beyond Ganed and Scarcity, sim! Um Journal of Positive Futures, (primavera de 1997)


- Enquanto os livros econômicos afirmam que pessoas e corporações estão competindo por mercados e recursos ... na realidade, estão competindo por dinheiro - usando mercados e recursos para fazê -lo. Portanto, projetar novos sistemas de dinheiro realmente equivale a redesenhar o alvo que orienta muito esforço humano. - Citado em Beyond Ganed and Scarcity, sim! Um Journal of Positive Futures, (primavera de 1997)


- A ganância e a competição não são resultado de temperamento humano imutável ... A ganância e o medo da escassez estão de fato sendo criados e amplificados continuamente como resultado direto do tipo de dinheiro que estamos usando . Por exemplo, podemos produzir comida mais do que suficiente para alimentar todo mundo, e definitivamente há trabalho suficiente para todos no mundo, mas claramente não há dinheiro suficiente para pagar por tudo. A escassez está em nossas moedas nacionais. De fato, o trabalho dos bancos centrais é criar e manter essa escassez de moeda. A conseqüência direta é que precisamos lutar um com o outro para sobreviver. - Citado em Beyond Ganed and Scarcity, sim! Um Journal of Positive Futures, (primavera de 1997)


- O dinheiro é criado quando os bancos o emprestam. Quando um banco fornece uma hipoteca de US $ 100.000, ele cria apenas o diretor, que você gasta e que circula na economia. O banco espera que você pague US $ 200.000 nos próximos 20 anos, mas não cria o segundo US $ 100.000 - os juros. Em vez disso, o banco o envia para o mundo difícil para lutar contra todos os outros para trazer de volta os segundos US $ 100.000. - Citado em Beyond Ganed and Scarcity, sim! Um Journal of Positive Futures, (primavera de 1997)


- O valor do seu dinheiro é determinado por um cassino global de proporções sem precedentes: US $ 2 trilhões são negociados por dia em mercados de câmbio, 100 vezes mais do que o volume de negociação de todas as mercadorias de ações do mundo combinadas . Apenas 2% dessas transações cambiais estão relacionadas à economia "real" que reflete movimentos de bens e serviços reais no mundo, e 98% são puramente especulativos. Este cassino global está desencadeando as crises de câmbio que abalaram o México em 1994-5, Ásia, em 1997 e Rússia, em 1998. Essas emergências são os sintomas de deslocamento do antigo sistema de dinheiro da idade industrial. Bernard Lietaer, The Future of Money (2001).


- A injustiça econômica é um dos problemas mais intratáveis que a humanidade teve porque, na verdade, a justiça econômica nunca existiu na maioria das sociedades ... em uma longa história da humanidade, 5.000 anos. Houve algumas exceções em que acredito que isso aconteceu ... e podemos ver por que elas eram exceções. Isso é o que vai ficar interessante. Então, aqui está o meu plano, primeiro vou lhe dar o contexto ... palestra | Bernard Lietaer: Justiça Econômica - Teoria da Prática (Apresentação em Vídeo), Semana Internacional de Estudantes em Ilmenau (maio de 2017)


O futuro do dinheiro: criando nova riqueza, trabalho e um mundo mais sábio (dezembro de 2001) [editar]

(texto completo online, múltiplos formatos)

Prefácio [Editar]

- No fundo de nossos corações, todos queremos deixar um mundo melhor para nossos filhos e valorizamos a esperança de que possamos experimentar isso por nós mesmos em nossa própria vida. No entanto, há uma preocupação crescente de que muitos dos desafios que enfrentamos agora sejam implacáveis e mais e mais pessoas questionam nossa capacidade de enfrentá -los de maneira eficaz. De fato, apesar de alguns avanços e dos valentes esforços nos setores público e privado, os desafios ao nosso planeta e sociedade estão crescendo tanto em escopo quanto na gravidade a cada década que passa.
- Neste novo milênio, estamos sendo desafiados por quatro megatendas que estão convergindo para nós nos próximos vinte anos, a saber::
1. Mudança climática e perda de biodiversidade; 2. um crescimento sem precedentes no número de idosos (a onda etária '); 3. Instabilidade monetária; e um 4. Revolução da informação.
- Por que nossos esforços, os inúmeros bilhões de libras e dólares gastos em todo o mundo, os muitos tratados promulgados e iniciativas tomadas, não interromperam a destruição de nosso meio ambiente, nem efetivamente abordaram uma infinidade de questões sociais? É possível que nossas atenções e esforços sejam mal direcionados? Ou os desafios e os problemas que o mundo enfrenta hoje estão sendo alimentados por um problema sistemático ainda mais profundo? A resposta curta a esta última pergunta é sim.
- O futuro do dinheiro é um relatório de compêndio sobre soluções já implementadas por milhares de pessoas em todo o mundo, que tiveram a coragem de identificar primeiro e depois abordam diretamente o mecanismo subjacente de seus problemas. Suas iniciativas até o momento são em pequena escala, mas eu as vejo como mudas que - se permitidas - têm o potencial de fornecer soluções eficazes e permanentes pelas quais as condições para a humanidade e outros sistemas de vida podem melhorar drasticamente em nossas próprias vidas.
- dinheiro ou falta dele é um componente fundamental de nossas vidas. Não é, no entanto, apenas a falta de dinheiro que está precipitando tendências atuais ou nos impedindo de enfrentar os desafios atuais. Em vez disso, é a funcionalidade limitada do nosso sistema e sistema monetário que é uma força importante por trás de nossos distúrbios atuais. Muitos dos problemas que enfrentamos e as soluções que buscamos residem na arquitetura do nosso sistema monetário atual e em nossa compreensão e nossos acordos em torno do dinheiro.
- Alocamos uma ótima parte de nossa energia física, emocional e mental para obter, manter e gastar dinheiro - mas quantos de nós realmente sabemos o que é dinheiro ou de onde vem? O dinheiro é criado quando os bancos o emprestam.
- Na Inglaterra pré-vitoriana, o mundo estava alheio à poluição, efeitos de estufa e superpopulação. Nacionalismo, concorrência, crescimento sem fim e colonização foram incentivados. Esses valores são o que moldou os sistemas monetários e bancários que herdamos.
- No entanto, é isso que melhor serve ao nosso mundo hoje? Afirmo que os aspectos de nosso sistema monetário que atingiram os objetivos de outra época e idade agora são inadequados para os desafios que enfrentam durante uma era da informação. Isso é particularmente verdadeiro à luz do fato de que as soluções de trabalho já estão em andamento, com milhares de comunidades em todo o mundo tomando suas próprias iniciativas de dinheiro. Eles estão criando uma nova riqueza, enquanto resolve problemas sociais sem tributação ou regulamentação. Eles estão capacitando comunidades auto-organizadas, aumentando a estabilidade econômica e social geral. Finalmente, eles permitem a criação de capital social muito necessário sem anexar o processo de formação de capital estabelecido.
- Há três razões pelas quais acredito que as iniciativas monetárias atuais e em andamento têm uma chance melhor de sucesso do que nunca: em primeiro lugar, essas inovações em dinheiro não estão atacando o sistema de dinheiro oficial. O que eles fazem é complementar o sistema de dinheiro convencional, fornecendo novas ferramentas que podem operar em paralelo, sem substituí -lo. É por isso que os chamo de 'moedas complementares', e não, 'alternativas'.
- Este não é um livro sobre economia ou teoria econômica. Eu não sou um economista. Minha experiência está em sistemas internacionais de finanças e dinheiro. É por isso que adotei aqui uma abordagem inteira de sistemas ao dinheiro. Sistemas inteiros levam em consideração uma arena mais ampla e abrangente do que a economia; Ele integra não apenas as interações econômicas, mas também seus efeitos colaterais mais importantes. Isso inclui especificamente, no nosso caso, os efeitos de diferentes sistemas monetários na qualidade das interações humanas, na sociedade em geral e nos sistemas ecológicos. Em essência, o dinheiro é uma força vital que flui através de nós mesmos, nossa sociedade, nossa comunidade humana global e deve ser reconhecida e tratada conscientemente.
- A parte um dos futuros elucida -se os mistérios do atual sistema de moeda oficial. A parte dois amplia a visão para abranger e apresentar sistemas de dinheiro emergentes. Portanto, este livro lida com dinheiro no mundo fora de nós, descrevendo como diferentes sistemas de dinheiro moldam a sociedade.
Parte um [editar]

- Quando pensamos em dinheiro, tendemos a dar como certo suas características básicas, que permanecem inalteradas há séculos. Não é provável que visite as suposições ocultas incorporadas em nosso sistema de dinheiro familiar, e temos menos probabilidade de reexaminá-los em busca de soluções.
- Parte um traz nossas suposições ocultas sobre dinheiro para a superfície. Ao fazer isso, também traz à luz novos potenciais para nossas interações com dinheiro. Não se trata de como fazer, investir ou gastar dinheiro. Já existem muitos livros sobre tudo isso. É sobre o conceito de dinheiro e como diferentes sistemas de dinheiro moldam diferentes sociedades.
Dinheiro e sustentabilidade, o link que falta, o capítulo Clube de Roma - UE para Finanças Watch e a World Business Academy, (maio de 2012) [editar]

(texto completo online pdf)
- Pessoas preocupadas com a sustentabilidade em geral - com questões como mudanças climáticas, degradação ambiental, escassez de alimentos e água, crescimento populacional e uso de energia - tendem a não se preocupar com o sistema de dinheiro. Nem tendem a procurar soluções que envolvam inovações monetárias. Mesmo os economistas que também estão preocupados com a sustentabilidade em princípio raramente sabem que nosso sistema monetário incentiva sistematicamente padrões de comportamento insustentáveis que podem acabar ameaçando a sobrevivência humana neste planeta.
- Este relatório mostra que o sistema de dinheiro atual é uma parte crucial do 'problema' da sustentabilidade geral e uma parte vital de qualquer solução. Fica claro que a conscientização desse "link ausente" é um imperativo absoluto para economistas, ambientalistas e qualquer outra pessoa que tenta lidar com a sustentabilidade em nível nacional, regional ou global. O objetivo da sustentabilidade sem reestruturar nosso sistema de dinheiro é uma abordagem ingênua, condenada ao fracasso.
- O sistema de dinheiro é ruim para a sustentabilidade social e ambiental. Mas este relatório também prova - talvez mais surpreendentemente - que o sistema de dinheiro seja ruim para o próprio sistema de dinheiro. A menos que a reestruturemos fundamentalmente, não podemos alcançar a estabilidade monetária. De fato, este relatório também demonstra que a própria estabilidade monetária é possível se, e somente se aplicamos biomimética sistêmica - ou seja, se complementarmos o monopólio monetário predominante com o que chamamos de "ecossistema monetário".
- Lidando com a crise da zona do euro ... de outra maneira? Ao irmos pressionar, o eleitorado grego - após dois anos de medidas drásticas de austeridade - votou claramente contra os cortes, o resgate e o mainstream político. O caos na zona do euro parece um passo mais perto. Por isso, aproveitamos a oportunidade para descrever como apenas uma das propostas deste livro pode ser aplicada agora, na Grécia, na Espanha ou em qualquer outro país que enfrente esse tipo de crise. É uma solução que financiadores e mídia convencionais evitam discutir, mas é elegante e simples. Funcionaria e o software necessário (de código aberto) já está disponível. A ortodoxia monetária atual diz que 100% da economia grega (ou qualquer outra) deve estar "em" ou "fora" da zona do euro. Todo mundo sabe que qualquer uma das opções implicará ainda mais desemprego e ainda mais miséria. Mas não precisa ser assim! O princípio central das moedas complementares, conforme estabelecido aqui, é que elas correm ao lado da moeda principal, aumentando a resiliência e a flexibilidade para todo o sistema socioeconômico.
- Aqui está nossa solução sistêmica em poucas palavras: - A Grécia continua a usar o euro para todos os negócios internacionais: turismo, remessa, exportação e importações, etc. Os impostos são cobrados em euros sobre lucros obtidos nessas atividades e usados para atender a dívida nacional do país. - Além disso, qualquer cidade/região grega que desejar participar pode emitir sua própria moeda local (genericamente chamada de 'Civics' no estudo de caso no Capítulo VIII). Civics são usados para pagar por importantes programas locais, sociais e ambientais. Em nosso exemplo, 1 Civic é emitido para quem completa 1 hora de serviço aprovado para a comunidade. Os projetos para os quais os civis são pagos devem ser decididos democraticamente e localmente. - A cidade/região emissora requer pagamento de cada família de, digamos, 10 civis/trimestre ...
Citações sobre [editar]

- Em seu livro The Future of Money, Lietaer ressalta - como o governo fez ontem - que em situações como a nossa para por falta de dinheiro. Mas ele também explica que não há razão para que esse dinheiro assuma a forma de libra esterlina ou seja emitido pelos bancos. O dinheiro consiste apenas em "um acordo dentro de uma comunidade para usar algo como meio de troca". O meio de troca pode ser qualquer coisa, desde que todos que o usem confiam que todos os outros reconhecerão seu valor. Durante a Grande Depressão, as empresas nos Estados Unidos emitiram caudas de coelho, conchas e discos de madeira como moeda, bem como todo tipo de papéis e tokens de metal. Em 1971, Jaime Lerner, prefeito de Curitiba no Brasil, iniciou a economia da cidade e resolveu dois principais problemas sociais ao emitir moeda na forma de tokens de ônibus. As pessoas os ganharam escolhendo e classificando lixo: limpando as ruas e adquirindo os meios para se deslocar para o trabalho. Esquemas como esse ajudaram Curitiba a se tornar uma das cidades mais prósperas do Brasil. George Monbiot, uma maneira melhor de ganhar dinheiro, sonhos comuns (21 de janeiro de 2009)


- Eu tenho lido a literatura sobre sustentabilidade há 40 anos. Eu participei de centenas de conferências sobre o mesmo tema durante esse período. No entanto, antes de encontrar o trabalho de Bernard, nunca tinha ouvido alguém descrever o sistema financeiro como uma causa da corrida de cabeça de nossa sociedade para entrar em colapso. Muito pelo contrário: há um esforço generalizado para identificar como pequenas mudanças no sistema financeiro podem levar a sociedade global a um caminho que leva à sustentabilidade ... - Nunca criaremos sustentabilidade enquanto imerso no atual sistema financeiro. Não há requisitos de imposto, taxa de juros ou divulgação que possam superar as várias maneiras pelas quais o sistema monetário atual bloqueia a sustentabilidade. Eu costumava não pensar isso. De fato, eu não pensei no sistema de dinheiro. Eu tomei isso como certo como um aspecto neutro e inevitável da sociedade humana. Mas desde que começou a ler as análises de Bernard, tenho uma visão muito diferente. Ele não está sozinho. Por exemplo, Thomas Greco escreveu sobre esse tópico. Mas a profundidade da experiência prática de Bernard, o entendimento teórico e as perspectivas históricas sobre o sistema financeiro o deixam sem colegas. Dennis Meadows no futuro para: dinheiro e sustentabilidade, o link que falta, o capítulo do clube de Roma - UE para financiar o relógio e a World Business Academy (maio de 2012)


- Dr. Bernard Lietaer, co-criador do euro e pioneiro em moedas comunitárias, ingressou na Bancor Protocol Foundation no ano passado e aconselhará o projeto. Tanto ele quanto a equipe do Bancor foram sinceros sobre o potencial das moedas da comunidade para combater a pobreza global usando uma abordagem de baixo para cima para o desenvolvimento econômico sustentável. Os esforços são apresentados, pois vários grupos visam usar contratos blockchain e inteligentes para construir a próxima geração de ferramentas de investimento de ajuda e impacto. Bancor para lançar as primeiras moedas comunitárias baseadas em blockchain no Quênia, Business Wire (21 de junho de 2018)


- Hoje lamentamos a morte de Bernard Lietaer, um dos maiores inovadores monetários de nosso tempo e presidente da Fundação Bancor. Bernard era um guerreiro da justiça financeira. Ele fará falta realmente ... um aluno do MIT no final dos anos 1960, Lietaer conduziu um estudo aprofundado sobre as taxas de câmbio flutuantes. Enquanto trabalhava no setor bancário central, ele esteve envolvido no desenvolvimento da unidade de moeda européia, que era um precursor do euro. Suas idéias inovadoras sobre dinheiro e como ele poderia ser alterado para funcionar para as pessoas foram desenvolvidas bem antes da invenção do blockchain. Há muito tempo ele já havia visto o potencial em sistemas financeiros descentralizados e como eles poderiam resolver problemas com os monopólios da moeda fiduciária. - [Fundação anuncia a morte do presidente Bernard Lietaer, por David Rob, Bancor Foundation], (04 de fevereiro de 2019)


- Bernard foi um especialista internacional no design e implementação de sistemas de moeda. Ele estudou e trabalhou no campo do dinheiro por mais de 30 anos em uma gama incomumente ampla de capacidades, incluindo como banqueiro central, gerente de fundos, professor universitário e consultor de governos em vários países, empresas multinacionais e organizações comunitárias . Ele co-projetou e implementou o mecanismo de convergência para o único sistema de moeda europeia (o euro) e atuou como presidente do sistema de pagamento eletrônico no Banco Nacional da Bélgica (o Banco Central Belga). Ele co-fundou e gerenciou a Gaiacorp, um fundo de moeda com melhor desempenho cujos lucros financiaram investimentos em projetos ambientais. Ex -professor de finanças internacionais da Universidade de Louvain, também ensinou na Universidade Estadual de Sonoma e na Universidade de Naropa. Atualmente, ele era pesquisador do Centro de Recursos Sustentáveis da Universidade da Califórnia em Berkeley. Ele também era membro do Clube de Roma, membro da Academia Mundial de Artes e Ciências, da Academia Mundial de Negócios e da Academia Europeia de Ciências e Artes.




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